A tragédia que assolou o nosso estado tem sido o foco dos noticiários e debates, ressaltando os danos materiais. Questionamos e os danos emocionais, como avaliar?
Os sentimentos de luto e de ameaça estão presentes na população e poderão ser os desencadeadores de sérios Transtornos Emocionais.
Lidar com perdas, lutos, é muito assustador, é quando nos deparamos com nosso sentimento de impotência, com nossa fragilidade. Quando nos defrontamos com o irreversível e diante dele temos que nos curvar. O desejo de gritar e negar o que está acontecendo é imperioso, o medo domina, porém a realidade aterrorizante se impõe. A capacidade de enfrentamento a estes episódios, dependerá da estrutura emocional de cada um.
Depoimento de uma vitima desta tragédia que teve sua casa soterrada: “Quando durmo tenho pesadelos e neles revivo tudo que sofri isto mais parece um filme de terror que não termina nunca.”.
Este comentário retrata: dor, medo, pavor. Se estes sentimentos persistirem por mais de um mês, estará se estruturando um Quadro de Stress Pós-Traumático. Os sintomas característicos incluem uma revivência persistente do evento traumático.
Sintomas persistentes de excitabilidade aumentada como: dificuldade em conciliar ou manter o sono. Irritabilidade ou surtos de raiva. Dificuldade em concentrar-se. Hipervigilância, respostas de sobressalto exagerada.
Os que estão vivenciando uma situação traumática pela primeira vez, se surpreendem com suas reações. Podem conviver com o fantasma do medo, da dor, por muito tempo, como também são capazes de se superarem, no desejo da reconstrução.
A força da solidariedade, este encontro de pessoas que se unem ligadas por um sentimento maior, que é de amor representará o despertar da chama da esperança. O que contribuirá significativamente para esta reconstrução, tanto a nível material quanto emocional.
O sofrimento nos leva às mudanças. Se efetuarmos um aprendizado desta dor, ao elaborarmos o nosso luto, processaremos um crescimento pessoal.
Lamentavelmente há pessoas que não conseguem superar estas perdas, que resistem ás mudanças, apegadas aos antigos modelos, angustiadas sofrem muito. São pessoas com tendências a desenvolverem transtornos emocionais e doenças psicossomáticas.
Os sentimentos de luto e de ameaça estão presentes na população e poderão ser os desencadeadores de sérios Transtornos Emocionais.
Lidar com perdas, lutos, é muito assustador, é quando nos deparamos com nosso sentimento de impotência, com nossa fragilidade. Quando nos defrontamos com o irreversível e diante dele temos que nos curvar. O desejo de gritar e negar o que está acontecendo é imperioso, o medo domina, porém a realidade aterrorizante se impõe. A capacidade de enfrentamento a estes episódios, dependerá da estrutura emocional de cada um.
Depoimento de uma vitima desta tragédia que teve sua casa soterrada: “Quando durmo tenho pesadelos e neles revivo tudo que sofri isto mais parece um filme de terror que não termina nunca.”.
Este comentário retrata: dor, medo, pavor. Se estes sentimentos persistirem por mais de um mês, estará se estruturando um Quadro de Stress Pós-Traumático. Os sintomas característicos incluem uma revivência persistente do evento traumático.
Sintomas persistentes de excitabilidade aumentada como: dificuldade em conciliar ou manter o sono. Irritabilidade ou surtos de raiva. Dificuldade em concentrar-se. Hipervigilância, respostas de sobressalto exagerada.
Os que estão vivenciando uma situação traumática pela primeira vez, se surpreendem com suas reações. Podem conviver com o fantasma do medo, da dor, por muito tempo, como também são capazes de se superarem, no desejo da reconstrução.
A força da solidariedade, este encontro de pessoas que se unem ligadas por um sentimento maior, que é de amor representará o despertar da chama da esperança. O que contribuirá significativamente para esta reconstrução, tanto a nível material quanto emocional.
O sofrimento nos leva às mudanças. Se efetuarmos um aprendizado desta dor, ao elaborarmos o nosso luto, processaremos um crescimento pessoal.
Lamentavelmente há pessoas que não conseguem superar estas perdas, que resistem ás mudanças, apegadas aos antigos modelos, angustiadas sofrem muito. São pessoas com tendências a desenvolverem transtornos emocionais e doenças psicossomáticas.
Fonte : Artigo puplicado no Jornal Página 3 no dia 13/12/2008
Autoria, produção e publicação: Claudete de Morais
Psicóloga com formação Psicanalítica
CRP/12/01167
Psicóloga com formação Psicanalítica
CRP/12/01167