Curso de Compulsões e Adicções & EMDR - Professora: Jandira Ferreira Rosa, Curitiba - PR

Na busca constante do refinamento da qualificação profissional, fortalecemos vínculos de amizades e ganhamos novos amigos!! Curso de Compulsões e Adicções & EMDR - Professora: Jandira Ferreira Rosa, Curitiba - PR

Bom humor e qualidade do sono podem influenciar a memória de curto prazo


Psicólogos nos Estados Unidos conseguiram verificar os efeitos de idade, humor e sono na memória de curto prazo. O estudo foi realizado pela Universidade da Califórnia - Riverside, e divulgado na sexta-feira (10). Ele mostra como esses três fatores influenciam a "memória de trabalho", aquela que armazena e gerencia temporariamente informações necessárias para tarefas imediatas.
Os pesquisadores descobriram que a idade afeta o aspecto "qualitativo" da memória de trabalho: quanto mais velha a pessoa, mais fraca e menos exata será sua memória de curto prazo.
Já a má qualidade do sono e o humor deprimido estão ligados ao aspecto "quantitativo": quem experimenta estas situações tem uma chance menor de ser lembrar de um evento.

Lembranças de curta duração


A memória de trabalho é a parte da memória de curto prazo que armazena e gerencia temporariamente informações necessárias para tarefas cognitivas, como aprendizado, raciocínio e compreensão. A memória de trabalho está diretamente relacionada a forma como processamos, usamos e lembramos informações recentes.
Essa memória é utilizada, por exemplo, quando um amigo pede que você chegue mais cedo ao trabalho no dia seguinte. Trata-se de uma informação que está ligada especificamente à realização de uma tarefa - por isso, memória de trabalho.

A pesquisa da Universidade da Califórnia é a primeira a relacionar isoladamente esse tipo de memória a cada um dos fatores analisados.
"Os três fatores estão relacionados. Idosos são mais propensos a experimentar humor negativo do que jovens adultos, por exemplo. A má qualidade do sono também está frequentemente associada ao humor deprimido", explica Weiwei Zhang, professor de psicologia e coordenador do estudo.
Como os fatores estão conectados, estudos anteriores sobre o tema poderiam ser influenciados pelo efeito do sono no humor, por exemplo.
"A abordagem fragmentada usada em investigações anteriores sobre essas relações, examinando a relação entre um desses fatores e a memória de trabalho, poderia abrir a possibilidade de que um efeito observado pudesse ser influenciado por outros fatores", explica Zhang.

Novos tratamentos


Segundo os pesquisadores, as novas descobertas podem levar ao desenvolvimento de tratamentos para neutralizar os impactos negativos desses fatores sobre a memória de trabalho. O próximo passo é avaliar como essas intervenções podem ajudar idosos com perda de memória.
"Estamos mais confiantes agora sobre como cada um desses fatores afeta a memória de trabalho", afirma Zhang. "Isso pode nos dar uma melhor compreensão do mecanismo subjacente na demência relacionada à idade, por exemplo."
O psicólogo destaca ainda que é importante que idosos cuidem da saúde para evitar a degradação mais acelerada da memória de trabalho.
"Para que a mente funcione da melhor maneira possível, é importante que os idosos tenham boa qualidade de sono e estejam de bom humor".


Ignorar o público maduro é um desperdício de oportunidades

Ignorar o público maduro é um desperdício de oportunidades

A segmentação é uma obsessão do marketing: esse produto é para o jovem entre 18 e 25 anos; aquele, para a mulher entre 28 e 35; e por aí vai. No entanto, quando se trata de alcançar o público maduro, a impressão que se tem é de um tsunami de estereótipos que acabam arruinando a chance de conquistar esse grupo que, com razão, não se vê representado. É como se a virada dos 59 para os 60 anos tragasse os indivíduos para uma espécie de dimensão paralela. Com frequência, vemos avôs que usam bonés de feltro e vovós com cabelos impecavelmente brancos. No extremo oposto, há campanhas que apresentam idosos correndo maratonas – embora eles existam, são uma minoria.

Os “novos velhos”, entre 60 e 75 anos, são mais ativos e uma parcela considerável deste grupo tem renda superior à de gerações anteriores — Foto: https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Old_couples#/media/File:An_old_couple_relaxing_on_the_beach.jpg

Muito mais importante que a idade é a atitude, o estilo de vida dos indivíduos. Some-se a isso o fato de a longevidade ter criado diferentes categorias de velhos, bastante heterogêneas: atualmente, as pessoas entre 60 e 75 anos são muito mais ativas – e uma parcela considerável com muito mais dinheiro no bolso – que as gerações anteriores.
Há marcas que estão buscando um outro caminho, que tente refletir a realidade que vivemos. Optam por uma abordagem multigeracional, que não pregue rótulos de acordo com faixas etárias. Enquanto isso, consumidores maduros se zangam e se retraem quando se dão conta de que o mercado acredita que o leque de produtos que podem interessá-los está relacionado a problemas de saúde. Pior para as empresas que ignoram essa fatia suculenta do público.

Ano passado, a gigante de publicidade McCann lançou um estudo intitulado “Truth about age” que mostra que a preocupação com o envelhecimento e o fim da vida está presente ao longo de toda a existência. Na verdade, a pesquisa mostrou que as pessoas na casa dos 20 anos são as que mais temem a morte; as que estão na faixa dos 30 são as mais preocupadas com o envelhecimento; e quem passou dos 70 é quem menos sente o peso negativo dessas questões.
Como conclusão do levantamento, há sugestões sobre como os profissionais de marketing devem repensar campanhas. Algumas delas: ir além do fator idade, porque isso não define mais ninguém; celebrar as conquistas, em vez de focar nas perdas associadas ao envelhecimento; promover a conexão entre gerações. 

Hoje faleceu Francine Shapiro a idealizadora do EMDR



Hoje faleceu Francine Shapiro a idealizadora do EMDR. Uma grande perda para a humanidade. 
Que bom seria se cada um de nós pudesse deixar o seu legado na pratica do bem discretamente como ela o fez.
Saudades! Voce ocupará para sempre o nosso coração ! A sua LUZ está garantida.

Cérebro X Alma - Leia a entrevista com o neurocirurgião! Compartilhar no Facebook Compartilhar no Google Plus


PODER: O que fazer para melhorar o cérebro ? 
Resposta:
Você. tem de tratar do espírito. Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício. Se está deprimido, reclamando de tudo, com a auto estima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter alegria. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a auto estima no ponto.
PODER: Cabeça tem a ver com alma?
PN: Eu acredito que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma... Isso não dá para explicar, o coração está batendo, mas ele não está mais vivo. Isto comprova que os sentimentos se originam no cérebro e não no coração.
PODER: O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas?
PN: Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral. Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50% quando rompem, não importa o tratamento. Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma sequela grave: ficar sem falar ou ter uma paralisia. Só 20% ficam bem. Agora, se você encontra o aneurisma num checkup, antes dele sangrar, tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%. É uma doença muito grave, que pode ser prevenida com um check-up.
PODER: Você acha que a vida moderna atrapalha?
PN: Não, eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média era um horror. As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas. O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.
PODER: Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro?
PN: Todo exagero.
Na bebida, nas drogas, na comida, no mau humor, nas reclamações da vida, nos sonhos, na arrogância,etc.
O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra.
É muito difícil um cérebro muito bom num corpo muito maltratado, e vice-versa.
PODER: Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?
PN: Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa, mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral, cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter, colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na célula, com partículas que carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente que te faz infeliz. Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.
PODER: Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer?
PN: Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos. As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera. Ninguém quer a decadência da velhice. Se você puder ir bem mentalmente ,com saúde, e bom aspecto, até o dia da morte, será uma maravilha.
PODER: Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente. Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas?
PN: O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades. Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez. Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás. Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo atrás, se adaptando.
Você acredita em Deus?
PN: Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, aquela adrenalina toda, quando acabamos de operar, vai até a família e diz:
       "Ele está salvo".
Aí, a família olha pra você e diz:
      "Graças a Deus!".
PN: Então, a gente acredita que não fomos apenas nós, que existe algo mais independente de religião.

Fluir


"O importante é ser como água e fluir nas correntes da vida, há quem poluirá, há quem reciclará e há quem beberá".

FELIZ DIA DOS NAMORADOS!


Esse teu olhar
Quando encontra o meu
Fala de umas coisas que eu não posso acreditar...
Doce é sonhar, é pensar que você,
Gosta de mim, como eu de você...
Mas a ilusão,
Quando se desfaz,
Dói no coração de quem sonhou,
Sonhou demais...
Ah, se eu pudesse entender,
O que dizem os seus olhos.
(Tom Jobim)
FELIZ DIA DOS NAMORADOS ♥

Veja como o seu cérebro funciona!!



De aorcdo com uma peqsiusa
                   
                        de uma uinrvesriddae ignlsea,
                   
                        não ipomtra em qaul odrem as 
                   
                        Lteras de uma plravaa etãso,
                   
                        a úncia csioa iprotmatne é que 
                        a piremria e útmlia Lteras etejasm
                   
                        no lgaur crteo. O rseto pdoe ser 
                   
                        uma bçguana ttaol, que vcoê
                   
                        anida pdoe ler sem pobrlmea. 
                   
                        Itso é poqrue nós não lmeos
                   
                        cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa
                   
                        cmoo um tdoo.
                   
               Sohw de bola 

Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua  mente leia corretamente o que está escrito.

                          35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4
                        M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O!
                        NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45
                        N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O
                        CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M
                        PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3!
                        P4R4BÉN5!

Caminhar regenera o cérebro, alivia a tristeza e o estresse


Caminhar regenera o cérebro, alivia a tristeza e o estresse

Se você se sentir triste, preocupado ou ansioso, um dos melhores remédios naturais é caminhar. Afaste-se, literalmente, da origem do problema e mergulhe em um ambiente natural. Não há nada melhor do que um passeio agradável para aliviar a dor, livrar-se do estresse acumulado e recarregar as baterias.
De fato, sabe-se que o exercício, e a caminhada em particular, é uma excelente terapia para o tratamento da depressão e da ansiedade. Tem sido demonstrado que a caminhada em ritmo sustentado promove a liberação de endorfinas, hormônios que nos fazem sentir felizes e relaxados, reduzindo a produção de cortisol, o hormônio do estresse.
Além disso, neurocientistas da Universidade de Princeton acreditam que os efeitos de uma saudável caminhada além da produção momentânea de alguns neurotransmissores, e acreditam que a caminhada regular pode até mesmo ajudar a regenerar o cérebro para nos ajudar a lidar melhor com menos stress do problemas cotidianos.

Os “neurônios calmantes” no cérebro

Esses pesquisadores trabalharam com dois grupos de cobaias, um grupo permaneceu ativo e o outro destinado a uma vida sedentária. Depois de caminhar, os cientistas analisaram seus cérebros e descobriram que nos animais que faziam atividade física, alguns neurônios eram ativados, o que inibia a atividade das células nervosas que estavam excitadas demais.
Então eles acrescentaram algum estresse ambiental e encontraram a ativação de neurônios excitáveis ​​no hipocampo, uma região do cérebro envolvida em respostas emocionais. No entanto, animais andando poderiam lidar melhor com essa ativação cerebral, já que até mesmo os “neurônios calmantes” foram ativados para evitar que o impacto da situação fosse excessivo e para manter o estresse sob controle.


Esses resultados, que os neurocientistas também consideram valiosos para os seres humanos, poderiam explicar por que a caminhada nos ajuda a relaxar e esquecer preocupações e dores. Tudo indica que, quando caminhamos, o cérebro ativa os “neurônios calmantes” que inibem o nível de excitação dos neurônios que são a base das preocupações, das lucubrações e do estresse.
Isso indica que a atividade física ajuda a reorganizar o cérebro, tornando menos provável que as pessoas que andam e se envolvam em atividade física regularmente sofram de altos níveis de ansiedade e o estresse interferirá menos durante suas vidas diárias. Basicamente, andar melhora o mecanismo de inibição que impede que as células nervosas mais excitáveis ​​se tornem hiperativas.

Para obter o máximo benefício da caminhada, é melhor escolher um caminho cercado pela natureza


Não é o mesmo andar em uma esteira, entre as quatro paredes de uma academia, na cidade ou no meio da natureza. Neurocientistas da Universidade Heriot-Watt demonstraram isso monitorando a atividade cerebral de 12 pessoas enquanto caminhavam por 25 minutos em um shopping center, em um espaço verde e em uma rua movimentada. O eletroencefalograma móvel monitorava emoções e estados como frustração, meditação, entusiasmo e atenção.
Então descobriram que o relaxamento e a meditação eram mais intensos quando os sujeitos caminhavam pelos espaços verdes. Essas pessoas também se sentiam menos frustradas. Isso ocorre porque em espaços verdes nosso cérebro pode ser completamente desconectado e ativa o que é chamado de “atenção involuntária”, que tem a capacidade de se mover livremente em um estado bastante semelhante à meditação da atenção plena.
Pelo contrário, nas ruas e centros comerciais, temos que estar mais atentos, por isso não temos a oportunidade de nos desligar completamente das nossas preocupações e de não permitir que o nosso cérebro descanse.

Educação não violenta!

Educar fala muito sobre nós. Sobre as nossas dores, as nossas alegrias, a nossa infância, a nossa solidão. O grito fala sobre a nossa sobrecarga, sobre a rotina que atropela, sobre o estresse no trabalho, sobre sonhos desfeitos. As palmadas falam sobre a nossa falta de estratégias, sobre a nossa pouca capacidade de diálogo. A capacidade de aprendizado da criança não acaba, a nossa regulação emocional sim. E o descontrole, a falta de habilidade de lidar com a raiva, a vontade de fugir da frustração saem em forma de berro e tapa. E dizer que a dor de quem bateu é maior que a de quem apanhou fala da incapacidade de assumir a responsabilidade pelo que fazemos, pelo que sentimos e vivemos. É mentira dita pra não desabar. O "Para de chorar" fala de nossos choros presos. Das lágrimas que acumulamos desde a infância. Dos abraços que não recebemos, do acolhimento que não sabemos de onde tirar porque não o temos dentro de nós. Das lágrimas que queremos derramar pelos planos frustrados, pelo cansaço, pelos dias que parecem repetições de um filme ruim, pela falta de rede de apoio. A falta de tempo para escutar os nossos filhos fala sobre as palavras que engolimos, sobre incapacidade de escutar a si, sobre o padrão social de desconsiderar o poder do diálogo. Sobre o nosso próprio silenciamento. Não é sobre eles. Os comportamentos das crianças são gatilhos para as dores que já estão em nós. Os nossos comportamentos são responsabilidade nossa. E enquanto a gente oscila entre culpar as crianças terríveis e difíceis que trouxemos ao mundo e culpar a nós mesmos - culpa e responsabilidade não são a mesma coisa e nós não precisamos da primeira - não aprendemos a reconhecer e lidar com esses gatilhos. Não aprendemos a nomear as nossas dores e não descobrimos estratégias para lidar com elas. Educar fala sobre nós. Sobre nossas limitações, sobre as nossas potencialidades. Educar é escola, é crescimento, é aprendizado. Educar pode ser fonte de transformação: nossa, deles, do mundo. Educar é autoconhecimento e cura. Não é sobre punições e estrelinhas de bom comportamento. Fala muito mais sobre nós que sobre eles. No próximo grito, no próximo descontrole, na próxima impaciência, escute a si mesmo. O que o seu comportamento tem falado sobre você?


Texto: Elisama Santos.

COMO ESTÁ SUA MEMÓRIA? VAMOS PRATICAR MALHAÇÃO CEREBRAL?

Fazer exercícios de raciocínio pelo menos uma vez ao dia ajuda na renovação das conexões neuronais. É como se o cérebro fosse um músculo e a “malhação” estimulasse o órgão a criar novas ligações entre os neurônios, aumentando o número de estradas pelas quais as informações podem trafegar dentro do cérebro.


Realização Pessoal - por Marcelo Mello


Estamos atravessando tempos difíceis. Todos nós. Não importa a idade, posição social, nível cultural, nada disso tem importância diante do que está ocorrendo na sociedade.
É fato que as pessoas estão procurando algo que não irão encontrar. Isso para falar sobre os que procuram alguma coisa porque boa parte da sociedade não procura nada.
Mas é fato que todo ser humano desse planeta deseja duas coisas, isso eles têm em comum: Querem dinheiro fácil e coisas de graça.
Assunto para outro papo, pois não é esse o foco central desse texto. Minha preocupação é com o destino dessas pessoas que estão perdidas. Sim caro leitor, tenho a pretensão de mudar o mundo. Claro, não sou tão louco assim, mas posso fazer algo em um pequeno universo. E quer saber? Já dei um passo importante e inimaginável para mim há um ano.
A necessidade que se faça alguma coisa beira à emergência. Para onde você se vira cruza com alguém que está desesperadamente sem rumo.
Isso era previsível. Com o avanço dessas malditas redes sociais que ditam regras sem sentido de comportamento, do igualmente estúpido comportamento politicamente correto, aquilo que chamo de hipocritamente correto, as pessoas se tornaram um tanto quanto superficiais, descartáveis e, por que não dizer, se tronaram aquilo que nunca quiseram ser.
Fingem ser o que não são, fingem ter o que não têm, fingem felicidade, fingem ser educados, certinhos, pior, tentam agradar todo mundo sem perceber que isso, além de ser impossível, significa se desagradar completamente.
Multiplique esse comportamento destrutivo e sem nexo por alguns anos e terá a situação atual.
O que fazer? Só constatar não dá. É preciso fazer alguma coisa efetiva e objetiva a fim de que esse processo seja interrompido.
Bom, algumas coisas são necessária e não é o apertar de um botão, é um processo que demandará certa dose de paciência e comprometimento. Leva tempo, mas tem que ser iniciado.
Em minha opinião digo que duas coisas são as mais importantes:
Educação, claro, tudo começa por lá. Há que se ter uma educação em que seja possível a criança e o adolescente desenvolver um comportamento criativo. Estou falando em comportamento criativo e não criatividade pontual. Tem que ser algo permanente e profundo.
Realização pessoal: Não dá mais para viver preparando as pessoas para serem aquilo que os pais querem que elas sejam. Simplesmente não dá. Os adolescentes sofrem uma pressão desumana. E muitas vezes essa pressão é para que eles estudem e trabalhem em algo que, em algum momento, frustrouos pais. Evidentemente que não posso escrever aqui muita coisa a respeito, mas em resumo é assim. Os pais querem que seus filhos sejam uma de duas coisas: Ou o que eles foram ou o que eles não foram.
Isso não vai funcionar. É óbvio que essa quantidade de adultos frustrados e problemáticos que temos atualmente é consequência desse tipo de coisa.
Realização pessoal é algo sério. Não tem nada a ver com dinheiro. Que fique claro, afinal, todo mundo só pensa em ter e não ser. Realização é pegar um caderno em branco, escrever e desenhar sua própria história.
Enquanto não se mexer nessa ferida de modo profundo, a coisa só vai piorar e com a velocidade do mundo de hoje, em breve teremos jovens frustrados e igualmente problemáticos.
Ah, já está acontecendo? Então estamos bem atrasados. Melhor começar mexer nisso agora mesmo!

“Educar Pressupõe Sempre Desagradar À Criança”, Diz Psicóloga Rosely Sayão


Especialista acredita que o excesso de zelo adia a conquista da maturidade
Especialista em questões relacionadas à família e à escola, a psicóloga paulistana Rosely Sayão acredita que as crianças estão sendo educadas sob o peso da superproteção, o que as desconecta da realidade. O excesso de zelo também dificulta o desenvolvimento da resiliência, a capacidade de resistir às adversidades e empurra para mais tarde a conquista da maturidade.

Para Rosely, falta aos pais, preocupados em demasia com um futuro de sucesso para os filhos, um olhar focado no presente.
— A gente perde de vista o filho como ele é hoje. Quem é o meu filho? Do que ele gosta? Do que ele não gosta? Quais são os talentos dele? Quais são as impossibilidades? Algumas delas a gente pode superar? — pergunta-se a psicóloga, colunista da Folha de S.Paulo e da Band News FM.
Confira os principais trechos da entrevista.
Você aponta a superproteção dos filhos como um estilo dos pais hoje em dia, independentemente de classe social, econômica e cultural. Onde isso fica mais evidente?
Em todas as situações que envolvem essa neurose de segurança que a gente adquiriu: filho não sai sozinho, na esquina, na padaria, não usa transporte público. Há adolescentes que usam sem os pais saberem, mas não para ir para a escola. Para ir para a escola, ou tem perua, ou o pai leva e busca, e eles vão ficando um pouco distantes da realidade. Em casa, eles são muito poupados dos afazeres domésticos com que poderiam contribuir, sempre acham que tem alguém que faça. A gente não tem ensinado para os filhos que tudo tem um processo com começo, meio e fim. Por exemplo, ir a um aniversário. Tem o antes, que é pensar na pessoa, pensar no presente, sair para comprar o presente, pedir para os pais se pode ir, perguntar se os pais podem levar e buscar. Depois tem a festa, o desfrute, e depois da festa tem de ver quem vai buscar. Tudo fica com os pais e, para os filhos, é só ir à festa. Tomar banho é a mesma coisa: é só entrar debaixo do chuveiro. Não tem a organização da roupa e do banheiro, enxugar o banheiro. Nada disso, para os filhos, faz parte desse processo. Isso tudo é superproteção.
É comum os pais se colocarem contra a escola, atacando o professor ou o método de avaliação para defender os filhos.
Exato. Às vezes, os filhos reclamam de um colega e os pais vão tomar satisfação com os pais do outro colega. Briga entre crianças sempre vai acontecer, e elas são capazes de resolver. Quando não são, a escola tem de dar conta se elas estão lá. Mas os pais querem resolver tudo, metem-se na vida escolar dos filhos muito intensamente. A escola deveria ser a primeira batalha que a criança aprende a enfrentar por conta própria. Os pais estão com a ideia de que ir bem na escola, passar de ano, ser exitoso é um índice de que eles são bons pais. Eles fazem tudo para que isso aconteça. Os filhos vão aprendendo que “se tem problema, meus pais resolvem”.
A imaturidade é a principal consequência da infância e da adolescência poupadas de percalços?
A maturidade vai ficando mais tardia. Hoje, muitas empresas reclamam demais da falta de compromisso dos seus funcionários mais jovens, uma geração que já foi criada assim. Se o chefe dá uma bronca, o funcionário já quer sair do emprego. Os pais, resolvendo tudo, não colaboram para que o filho construa a resiliência, que é a capacidade de resistir às adversidades, de cair e levantar, de tropeçar, machucar o joelho, fazer o curativo e seguir em frente. O mundo das crianças pequenas é absolutamente irreal. As escolas privadas são obrigadas a limpar a areia semanalmente, os móveis não têm cantos, é tudo arredondado. As crianças não podem vir da escola machucadas que os pais reclamam. Esses pequenos incidentes fazem parte da adaptação ao mundo. É contraditório: a gente diz que os pais não dão limites, mas as crianças estão limitadas em demasia. Não pode isso, não pode aquilo, não pode aquele outro. E como é realidade da vida que dá os limites, aí, elas não reconhecem esses limites.
Qual é a maior angústia dos pais atualmente?
O sucesso dos filhos a qualquer custo, o que tem custado uma formação deficitária. O sucesso futuro retira um pouco o presente da vista dos pais. A criança e o adolescente estão no presente, não é pensar só no futuro. A gente deveria substituir aquela famosa e malfadada pergunta “o que você vai ser quando crescer?” por “o que você quer ser antes de crescer?”, para eles terem a ideia de que são alguma coisa agora.
Outro lado que o sucesso no futuro tem provocado é a formação dos valores, da moral, da ética, dos princípios. Está todo mundo focado em “meu filho tem de ter um bom emprego, ganhar bem, ter conforto”, mas, se ele não for uma pessoa de bem, vale a pena? Essa é a pergunta que a gente tem de se fazer.
É excessiva a procura por psicólogos, psicopedagogos, neurologistas? Os pais estão com dificuldade de entender os filhos? A solução para eventuais dificuldades e problemas é muito “terceirizada”?
Às vezes não há nada de errado. É preciso lembrar do que os estudiosos têm chamado de medicalização da vida. Olhamos a vida pela lógica médica, e a lógica médica tem a saúde e a doença, o normal e o anormal. Se não está dentro do que se considera normal, procura-se um diagnóstico para poder tratar e transformar em normal. Muitas crianças e muitos jovens têm recebido diagnósticos desnecessariamente, equivocadamente. São poucos os profissionais da saúde, de modo geral, que também conseguem resistir a essa ideologia.
Como a internet está influenciando a formação das crianças?
Vou ligar essa questão à primeira, sobre a superproteção. É surpreendente que os pais superprotejam os filhos, a ponto de não deixar ir na esquina comprar um pão, e os deixem sozinhos na internet muito precocemente. Eles esquecem que a internet é uma rua, uma avenida, uma praça pública. Talvez a criança e o jovem fiquem tão focados nisso que deem menos trabalho aos pais. A gente vai a restaurante e vê um monte de criança com celular ou tablet. A internet móvel é um “cala a boca”, “fica quieto”. Aí é que a criança aprenderia a socialização, como se comportar em locais diferentes com pessoas diferentes. Aí estaria o empenho da família na formação dos filhos. Nas crianças e nos jovens, a internet sem tutela provoca aquela ideia do descompromisso: “Posso fazer e falar o que eu quiser que não tem consequência”. Mas não é a internet em si a responsável por isso. Ela não é o único elemento a dar essa ideia para os mais novos, é só mais um.

Você sabe como funciona a Terapia EMDR em seu cérebro?

Você sabe como funciona a Terapia EMDR em seu cérebro? Descubra, nesta animação narrada por Esly Carvalho, Ph.D., conceitos básicos sobre o funcionamento do cérebro e como o EMDR age nessa incrível máquina biológica a fim de tratar e curar traumas, ansiedade, depressão, fobias e outras questões de saúde mental e emocional.
     Assista o vídeo para melhor compreensão!

A depressão e a ansiedade são sinais de luta, não de fraqueza


Os problemas emocionais não são uma escolha, e ninguém deseja atravessar uma depressão nem passar por momentos de ansiedade. Eles simplesmente podem surgir, após um período de acúmulo de situações e circunstâncias complicadas em nossas vidas.

Existe uma falsa crença de que a ansiedade e a depressão são sinais de fraqueza e de incapacidade diante da vida. Mas não, uma pessoa com ansiedade, depressão ou sintomas mistos NÃO está louca e nem tem uma personalidade fraca ou inferior aos outros.
É triste e esgotador lutar contra isso, mas é uma realidade social que não podemos ignorar. Assim, apesar dos avanços da ciência, o inconsciente moderno que envolve nossa sociedade ainda pensa que os problemas emocionais e psicológicos são sinônimos de fragilidade e vulnerabilidade.
Por isso, dado que a depressão e a ansiedade não são contempladas como feridas que precisam de atenção, é comum ouvir discursos circulares com argumentos do tipo “relaxe”, “não é para tanto”, “comece a se mexer, a vida não é isso”, “você não tem razões para chorar”, “comece a amadurecer”, etc.
São comuns, não é verdade? De fato, é provável que em algum momento tenhamos sido vítimas ou até proferido este tipo de discurso. Por isso é fundamental realizar um exercício de conscientização e dar à dor emocional a importância que ela tem e merece.
Assim, da mesma forma que não iríamos ignorar a dor causada por fortes pontadas no estômago ou uma enxaqueca terrível, não deveríamos ignorar a dor emocional.
Não podemos esperar que estas feridas emocionais se curem sozinhas, devemos trabalhar para extrair delas o significado presente em seus sintomas.
Ou seja, devemos consultar um psicólogo que nos ajude e nos proporcionar estratégias para fazer frente a esta grande dor emocional causada pela ansiedade e pela depressão.
Seguindo com nosso exemplo, assim como deixamos de consumir a lactose quando descobrimos que somos intolerantes a ela, devemos “deixar de consumir”aqueles pensamentos e circunstâncias que infeccionam nossa ferida emocional.
Não valem curativos ou vendas: devemos limpá-las e curá-las verdadeiramente.
Por isso, neste artigo pretendemos normalizar aquelas sensações das pessoas que possuem problemas emocionais deste tipo. Vejamos mais sobre eles para podermos compreender e nos conscientizar…

A ansiedade, uma viagem nefasta em uma montanha russa

As sensações que nos invadem com a ansiedade são muito similares às que surgem em um passeio de montanha russa em que começamos a nos sentir mal.
Coloquemo-nos nesta situação. Fomos passar o dia em um parque de diversões no qual encontramos uma montanha russa incrível e decidimos andar nela. Para fazer isso, temos que esperar em uma longa fila até que chegue a nossa vez.
O dia é quente e o sol está batendo forte em nossa cabeça, o que nos causa uma grande dor e mal-estar físico. Sentimo-nos cansados e não temos vontade de subir no vagão, mas fazemos isso, porque afinal estamos ali para aproveitar.
Uma vez sentados, nosso coração começa a bater forte, tudo dá voltas ao nosso redor, os vagões giram 360 graus várias vezes, nos submergimos em túneis escuros e tudo parece nos atacar.
Nossa respiração se acelera e nosso coração não pode parar. Sentimos que de um momento ao outro vai acontecer alguma coisa conosco. Nossas sensações estão bagunçadas, algo nos aprisiona no peito, ficamos imóveis e sem capacidade de reação.
Não podemos evitar pensar em coisas negativas. Gritamos, choramos e nos queixamos, mas ninguém nos ouve, nem sequer nós mesmos. Pedimos desesperadamente que tudo aquilo pare, e sentimos que estamos morrendo na tentativa.
No entanto, não conseguimos fazer com que nosso vagão freie, pois ele só parará quando acabarem os minutos programados para a viagem.
Neste sentido, um ataque de ansiedade é igual a uma viagem que nos faz mal em uma montanha russa. Em um dado momento tudo vai acabar, mas não sabemos quando nem como, por isso manter o controle diante desta incerteza é algo tão difícil de fazer.