Com expressão de sofrimento no rosto, voz chorosa está sempre a relatar uma tragédia, onde ela sempre é a personagem principal.
Os relatos assemelham-se a uma tragédia grega, tantos são os detalhes, tantas são as representações.
Seu sofrimento sempre é o maior de todos e, está sempre a procura de platéia.
Diante da platéia, incorpora seu personagem preferido, o sofredor.
Transforma o ombro do outro, no muro das lamentações, buscando a compaixão de quem esta na escuta.
Frente aos seguintes comentários: “Como você suporta tanta dor,” Que cruz pesada você carrega,” “ Só você para aceitar todo este sofrimento,” você é uma artista”. Seu coração dispara de dor e de prazer, ao reconhecimento de sua labuta.
A recompensa pela incorporação do papel de vítima é o seu troféu, sua gloria, seu orgasmo.
Ser o foco, ser o centro, gera o prazer e contenta-se com o ganho secundário, de ser olhada com compaixão, acreditando ser esta, a forma de conquistar amor.
Quantas falas, quantos ombros, quantos consolos, em vão;
Todos tentam demove-la deste quadro, pontuando soluções, dando a mão para sair da poltrona de vitima.
Um grupo de ajuda se forma, pois unidos será mais fácil convence-la de que, a mudança é possível.
Mudança que a levará buscar alegria, prazer, realizações, e ações construtivas.
O entusiasmo domina o grupo, eles crêem que ela irá mudar, irá reagir, irá abandonar o trono de vítima.
Porém a dona da poltrona está viciada nas emoções da sofredora e compulsivamente busca situações, que a deixam cada vez mais atada à poltrona.
Firme em seu posto continua, sentada na poltrona, com os olhos procura nova platéia para seus dramas;
Em suas mãos o troféu de vítima, em seus lábios um sorriso mascarado, com a seguinte legenda: ‘ Quem disse que eu queria mudar?”
Os relatos assemelham-se a uma tragédia grega, tantos são os detalhes, tantas são as representações.
Seu sofrimento sempre é o maior de todos e, está sempre a procura de platéia.
Diante da platéia, incorpora seu personagem preferido, o sofredor.
Transforma o ombro do outro, no muro das lamentações, buscando a compaixão de quem esta na escuta.
Frente aos seguintes comentários: “Como você suporta tanta dor,” Que cruz pesada você carrega,” “ Só você para aceitar todo este sofrimento,” você é uma artista”. Seu coração dispara de dor e de prazer, ao reconhecimento de sua labuta.
A recompensa pela incorporação do papel de vítima é o seu troféu, sua gloria, seu orgasmo.
Ser o foco, ser o centro, gera o prazer e contenta-se com o ganho secundário, de ser olhada com compaixão, acreditando ser esta, a forma de conquistar amor.
Quantas falas, quantos ombros, quantos consolos, em vão;
Todos tentam demove-la deste quadro, pontuando soluções, dando a mão para sair da poltrona de vitima.
Um grupo de ajuda se forma, pois unidos será mais fácil convence-la de que, a mudança é possível.
Mudança que a levará buscar alegria, prazer, realizações, e ações construtivas.
O entusiasmo domina o grupo, eles crêem que ela irá mudar, irá reagir, irá abandonar o trono de vítima.
Porém a dona da poltrona está viciada nas emoções da sofredora e compulsivamente busca situações, que a deixam cada vez mais atada à poltrona.
Firme em seu posto continua, sentada na poltrona, com os olhos procura nova platéia para seus dramas;
Em suas mãos o troféu de vítima, em seus lábios um sorriso mascarado, com a seguinte legenda: ‘ Quem disse que eu queria mudar?”
*Artigo inspirado em fatos reais*
Autoria, produção e publicação: Claudete de Morais
Psicóloga com formação Psicanalítica
CRP/12/01167
Um comentário:
Claudete, to pasmem...Em tão poucas palavras um texto descreve tudo, é bem assim.Infeslimente é assim.Beijos querida
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