Sonho dourado, surrado de tão almejado.
No coração o desejo, na garganta um nó apertado.
Poeiras ao vento, dos encontros e desencontros,
Na busca do côncavo e do convexo,
Na procura do ser perfeito, par perfeito, amor perfeito.
Almejando o perfeito, mergulha no mundo das idealizações,
Transforma o ideal em real.
Levado pela carência modela o ser, no ser desejado,
Ao esculpido, projeta seus sonhos, constrói castelos,
Borrifa purpurina, embelezando o produzido.
Empresta ao ser um brilho que não lhe pertence,A todos propaga, o quanto ele é maravilhoso,
Desliza entre as ondas da paixão,
O tempo passa, o cotidiano cobra, o real se impõe.
O doce fica amargo, a frustração toma conta;
Desapontado pergunta: O porquê do desencanto.
Entristecido percebe, o sonhado não existe.
O sonhado foi esculpido, com o ouro das idealizações e da utopia.
O brilho sumiu e um novo ser surgiu.
Diante do novo, arrepios... Finalmente um insight.
Dourei a pílula!Na ciranda da vida vivemos a dourar muitas pílulas,Pílulas que encobrem nossas reais dificuldades.
Pílulas que mascaram nossas carências.
Com o tempo o brilho desvanece e o inevitável acontece.
Só nos resta, aceitar o real, fugir do ideal,
Descobrir no real seu encanto, sua beleza, sua poesia.
No aconchego de si mesmo, deixar aflorar o amor,
Que pode não ser perfeito, mas é real.
Autoria, produção e publicação: Claudete de Morais
Psicóloga com formação Psicanalítica
CRP/12/01167
No coração o desejo, na garganta um nó apertado.
Poeiras ao vento, dos encontros e desencontros,
Na busca do côncavo e do convexo,
Na procura do ser perfeito, par perfeito, amor perfeito.
Almejando o perfeito, mergulha no mundo das idealizações,
Transforma o ideal em real.
Levado pela carência modela o ser, no ser desejado,
Ao esculpido, projeta seus sonhos, constrói castelos,
Borrifa purpurina, embelezando o produzido.
Empresta ao ser um brilho que não lhe pertence,A todos propaga, o quanto ele é maravilhoso,
Desliza entre as ondas da paixão,
O tempo passa, o cotidiano cobra, o real se impõe.
O doce fica amargo, a frustração toma conta;
Desapontado pergunta: O porquê do desencanto.
Entristecido percebe, o sonhado não existe.
O sonhado foi esculpido, com o ouro das idealizações e da utopia.
O brilho sumiu e um novo ser surgiu.
Diante do novo, arrepios... Finalmente um insight.
Dourei a pílula!Na ciranda da vida vivemos a dourar muitas pílulas,Pílulas que encobrem nossas reais dificuldades.
Pílulas que mascaram nossas carências.
Com o tempo o brilho desvanece e o inevitável acontece.
Só nos resta, aceitar o real, fugir do ideal,
Descobrir no real seu encanto, sua beleza, sua poesia.
No aconchego de si mesmo, deixar aflorar o amor,
Que pode não ser perfeito, mas é real.
Autoria, produção e publicação: Claudete de Morais
Psicóloga com formação Psicanalítica
CRP/12/01167
Nenhum comentário:
Postar um comentário