Corpo atado, olhar atento e preocupado.
Na cabeça, mil idéias a sufocar.
É gente que sobe morro, é gente que desce morro a procurar;
O alívio de suas angústias, de suas idéias, que estão a maltratar.
Idéias que vem e vão, idéias que vem e ficam a perturbar.
Dia e noite a oficina das idéias a trabalhar.
Sem parar ela leva a gente a endoidar.
Liga a tv, para das idéias se libertar, lá vem noticias a assustar.
Liga o som, para as idéias afugentar;
Embaladas pelo som, as idéias pulam a pipocar.
Apaga a luz, fecha os olhos para dormir e das idéias se libertar;
Como uma sirene elas ficam a agitar.
A gente fica sem dormir, sem descansar e as idéias a pulsar.
O corpo dói, o sono vem, mas não dá para deitar é hora de trabalhar.
A caminho do trabalho a gente reza para das idéias se livrar.
Reza que não é atendida, pois a oficina continua a trabalhar.
Como fazer a oficina das idéias, parar de trabalhar?
Idéia que cola colada está de preocupação, medo e temor.
Quanto mais aumenta o desejo delas se libertar;
Mais cresce a ansiedade, a tensão e a dor.
Pensamentos intrusivos continuam a faiscar.
A gente grita que está na hora da oficina fechar;
Para a mente aliviar e o corpo repousar.
É momento de faxinar a mente e dela arrancar;
Ervas daninhas, criadas pelo medo, medo de perder, sofrer, amar e morrer.
É momento de enfrentar o medo, rebaixar a ansiedade e em si acreditar.
Para a ansiedade reduzir, mais exercícios físicos e respiratórios praticar.
É momento de ascender à chama do amor, da fé e, a mente acalmar.
Com o universo se harmonizar, para meditar e, a mente esvaziar.
Para a oficina desligar, assim que desejar.
Autoria, produção e publicação: Claudete de Morais
Psicóloga com formação Psicanalítica
CRP/12/01167
Psicóloga com formação Psicanalítica
CRP/12/01167
Um comentário:
Muito legal este artigo, Parabéns
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